sexta-feira, 26 de junho de 2009

Lágrimas

“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.” — Jesus. (MATEUS, capítulo 11, versículo 28.)

20070125185036-lagrimas

Ninguém como Cristo espalhou na Terra tanta alegria e fortaleza de ânimo. Reconhecendo isso, muitos discípulos amontoam argumentos contra a lágrima e abominam as expressões de sofrimento.

O Paraíso já estaria na Terra se ninguém tivesse razões para chorar. Considerando assim, Jesus, que era o Mestre da confiança e do otimismo, chamava ao seu coração todos os que estivessem cansados e oprimidos sob o peso de desenganos terrestres.

Não amaldiçoou os tristes: convocou-os à con­solação.

Muita gente acredita na lágrima sintoma de fra­queza espiritual. No entanto, Maria soluçou no Cal­vário; Pedro lastimou-se, depois da negação; Paulo mergulhou-se em pranto às portas de Damasco; os primeiros cristãos choraram nos circos de martírio... mas, nenhum deles derramou lágrimas sem esperança. Prantearam e seguiram o caminho do Senhor, sofre­ram e anunciaram a Boa Nova da Redenção, pade­ceram e morreram leais na confiança suprema.

O  cansaço experimentado por amor ao Cristo converte-se em fortaleza, as cadeias levadas ao seu olhar magnânimo transformam-se em laços divinos de salvação.

Caracterizam-se as lágrimas através de origens específicas. Quando nascem da dor sincera e cons­trutiva, são filtros de redenção e vida; no entanto, se procedem do desespero, são venenos mortais.

Emmanuel

Nenhum comentário:

Postar um comentário