sábado, 9 de outubro de 2010

Sobre a aproximação da Globo com a temática espírita

Artigo interessante e crítico de como a Rede Globo trabalha a temática espírita em suas novelas: http://twixar.com/sdEG




terça-feira, 28 de setembro de 2010

A Ciência do Futuro


Com raras exceções, até hoje a ciência tem julgado o espírito como sendo propriedade das religiões e, por isso, não tem cogitado sobre sua existência. Até quando esse “dogma” científico poderá sobreviver sem discussão?


Não há dúvida de que a evolução caminha em progressão geométrica, o que dá idéia de que o progresso vem sob forma vertiginosa. De fato, desde que o século XX teve início, o conhecimento das coisas no campo científico tornou-se avassalador. Até o ano de 1900 não se sabia que a molécula se dividia em átomos e estes em partículas. Hoje, as sub-partículas já são do conhecimento do passado.


A primeira pá de cal no materialismo tradicional foi dada por Einstein, quando idealizou sua primeira Teoria da Relatividade Generalizada e equacionou o estado físico material da energia e que, como tal, não passava de uma forma transitória; as pesquisas com os aceleradores Fermi de partículas radicalizaram ainda mais, quando mostraram que a energia cósmica, por si só, não poderia se alterar e que, como tal, até a sub-elementar partícula teria um agente estruturador, ou seja, um princípio equivalente à alma.


Com isso, além dos materialistas, as seitas religiosas que garantem que a alma é meramente um princípio (ou privilégio) humano, foram envolvidas no mesmo roldão; e se a Ciência tem sido o grande entrave para o estudo religioso, agora, passará a ser o marco de definição: ou estas abandonam seus dogmas em detrimento da infalibilidade de seus princípios, ou serão gradativamente aniquiladas pela voracidade da Ciência do Futuro que implacavelmente vai descortinando novos conhecimentos incompatíveis com os preceitos de infalibilidade; e quem não a acompanhar estará fadado ao descrédito.


E como fica o Espiritismo em toda essa conjuntura!


Apesar de sofrer com muitos de seus prováveis adeptos, que têm tentado transformá-lo em mais uma seita bíblica, num retrocesso evolutivo, ele continua resistindo ao processo de degradação desses embates e prossegue tendo a Ciência como escopo ou fundamento de sua conclusões, malgré lui. Erra redondamente quem pensa que a fase experimental doutrinária já tenha passado: ela nem começou!


Os novos aparelhos estão aí para permitir-nos uma pesquisa mais segura, onde a fraude não mais terá vez porque pode ser detectada por eles, imparciais em seus registros e seguros nos seus resultados insofismáveis. É o fim do empirismo. Ninguém mais poderá pregar um princípio sem a prova, nem mesmo serão aceitas mensagens mediúnicas que não encontrem respaldo nas experiências; o homem começa a entender que a vida na Terra é de encarnados e eles é que têm que descobrir as verdades que faltam para seu melhor conhecimento e evolução, independente das ajudas que a Espiritualidade (de onde viemos e para onde voltaremos) nos possa trazer.


Caso contrário, não justificaria termos nascido.


Está na hora, portanto, de reformularmos nosso posicionamento reacionário para não ficarmos detidos no tempo e termos que integrar o grupo dos atrasados, enquanto o conhecimento avança; está na hora, pois, de caminharmos com ele para a verdade das coisas.


E o pior de tudo é que, enquanto os cientistas vão desvendando um mundo novo, pelo lado espiritual - o domínio das formas - alguns dos que se dizem espíritas é que se tornam verdadeiros entraves ao progresso doutrinário.


Estamos a um passo de saber o que seja o espírito pois os osciloscópios já podem detectar sua presença, ou seja, o "campo" a ele correspondente, o que comprova que, além de existir, tem algo em comum com a matéria, senão, evidentemente, não poderia agir sobre ela, dotando-a de vida, desde a forma a mais elementar, que é a da sub-partícula atômica, até a animal superior (do homem), mostrando que a escala evolutiva dos seres materiais obedece a uma lei de formação espiritual.


Enfim, até na vida, a matéria é transitória.


Carlos de Brito Imbassahy

domingo, 29 de novembro de 2009

O despertar da Existência


        O amor é o clarim que convoca o ser para a existência. É o toque de caixa que o arranca do mistério do não-ser. Um casal se encontra e se funde no ato do amor, dois corpos vibram no mesmo diapasão, o poder criador convulsiona as entranhas conjugadas na busca da plenitude impossível, desencadeiam-se as forças genéticas e a fecundação se processa no ritmo das células germinais. O fruto do amor se define na caverna platônica como o número primeiro dos pitagóricos, solitário no inefável. O estremecimento erótico gera a década de um novo cosmos. Deus nasce na gruta escura da contradição dialética de espírito e matéria. Quem perturbar ou interromper esse processo divino de uma nova gênese será um deicida. A cólera dos elementos se desencadeará sobre ele, porque um novo ser se projetou na existência e ninguém, em parte alguma e em nenhuma circunstância, tem o direito de profanar a intimidade secreta em que a vida brota do ser, em busca do amor.
      A solidão do não-ser se rompe quando o Ser Supremo e Absoluto pronuncia o fait do relativo. Nasce então, primeiro a relatividade, em que o Absoluto se parte em pedaços e migalhas, como o pão; depois a temporalidade, em que a experiência desenvolve os trigais do futuro; e, por fim, a existencialidade, em que o ser relativo se projeta na conquista da reascendência, que é o amor em essência, na atualização das potencialidades possíveis. Nessa fusão do ser, do tempo e do amor a se projetar na existência, como uma bólide que romperá a barreira da morte para lançar-se no infinito atemporal.
      Essa não é uma parábola mítica, nem uma cogitação filosófica ou resultado de uma análise científica, mas a intuição total da realidade ôntica em suas perspectivas ontológicas e existenciais. O não-ser não é uma negação, mas uma cripto-hipótese do inefável pitagórico que se realiza na mônada, essa semente do real-irreal, que no existencial gera as almas-viajoras do Plotino, povoando as hipóstases da estrutura cósmica imóvel com a inquietação, as angústias e o sentimento da fragilidade existencial. A metamorfose é a lei suprema que rege o império de todo o esquema da infinitude inefável. A única chave de que o ser dispõe (como homem, anjo e deus) para mergulhar no mistério genésico é o Amor, que ele perde na existência, arrebatado no delírio das paixões, e só pode recuperar na transcendência. O ser que se imanência no real-irreal cai no onjeto, que só a angústia, o desespero e a dor podem quebrar para liberta-lo de si mesmo.
      Aceitar a imanência e apegar-se a ela é uma tendência natural do ser na existência. Ele cai na rotina e se faz estagnação. Marginaliza-se como água parada ao lado do fluxo existencial. Acomoda-se ao ritmo das coisas, dos objetos e das convenções, que são objetos sócio-culturais. Embora a cultura seja necessariamente um fluxo, sua relação genética com a sociedade tende sempre a diminuir a sua flexibilidade. Essa diminuição pode resultar em estagnação total, como se vê na história das grandes culturas orientais e particularmente no exemplo da China Antiga. Todo ser — tudo o que é — tende a conservar-se como é. Esse instinto de conservação tanto existe nos objetos concretos como nos abstratos. A dualidade universal nos mostra que o existente (o homem) apega-se mais ao sensível do que ao inteligível. É mais dominado pela afetividade às sensações do que pelo raciocínio. As sensações o retém imantado ao plano genético, impedindo a sua entrega ao fluxo da evolução cultural e do desenvolvimento mental. As energias vitais preponderam nele sobre as energias intelectuais. Ele pensa, aspira e sonha, mas principalmente se acomoda à rotina, da qual somente se afasta quando forçado. Essa disposição acomodatícia cresce e engorda nas relações familiais, sociais e nos compromissos profissionais. Daí a necessidade de períodos duros, de situações problemáticas, de sofrimento e dor para arranca-lo da rotina. O ser projetado na existência encontra a festa do mundo e a ela se entrega, mas a própria existência dispõe de recursos para fazê-lo sentir que é um Ser dotado de consciência, deveres e responsabilidade. O apego ilusório às coisas e à rotina fazem parte de um processo disciplinar. A festa do mundo exige pagamento de entrada e permanência, exerce vigilância sobre ele e seu comportamento.
      Logo na infância a sua afetividade se desenvolve em direções várias e ele sente a ameaça da solidão e a necessidade de buscar alguém. O instinto de imitação desperta-lhe o desejo de encontrar o parceiro ou a parceira da vida, como vê no modelo geral dos casais. Sua inocência aparente o impele a sonhos de convivência misteriosa com alguém que o espera numa esquina do mundo. Por baixo da inexperiência infantil fermentam os resíduos de um passado desconhecido, agitam-se os vetores de energias maduras e tensas, de mecanismos psicobiológicos prontos a aflorar no processo de maturação. Na fase infantil dos talentos, da curiosidade, das perguntas e dos espantos, a inteireza do ser aguarda o momento de impor a sua realidade a realidade do mundo.
      Repete-se em cada nascimento, em cada penetração de um ser na existência, o episódio do Cavalo de Tróia. Ante a muralha do existencial os seres inexistentes vigiam como os guerreiros gregos, protegidos por seus deuses. Um não-ser ingênuo e puro, impotente e abandonado, é deixado ante a porta-fortaleza. Os troianos, os que vivem e existem na realidade plena, por trás da muralha, encantam-se com a doçura e a fragilidade daquela criança exposta aos perigos, abrem a porta e a recolhem, embalando-a em seus braços poderosos, sem dar ouvidos às profecias de Cassandra. Mas no interior da criança estão ocultos os conquistadores experientes. A existência, essa Tróia cercada de muralhas no planalto da vida, vai ser conquistada ferozmente pelos instintos de conquista e domínio que explodirão no anoitecer. Cada não-ser busca a sua Helena raptada, a sua contrafação que o completará no plano existencial. Não há guerra gratuita, batalha sem objetivo. Cada ser lançado na existência é, ao mesmo tempo, um vetor energético e uma busca emocional de realização humana. Muito antes de o primeiro eclodir da virilidade na puberdade a marca do amor definia o não-ser como o conquistador da existência.
     Para os que estão pro trás da muralha, na realidade troiana, a imobilidade e a beleza escultural do Cavalo de Tróia representam apenas a ingenuidade infantil dos sonhadores gregos. Mas cada um deles, ao romper a muralha existencial, está armado com os poderes de Eros. Basta se acomodarem na existência para se firmarem nela, para logo se atirarem na batalha do amor, não para destruir mas para conquistar. A destruição que causarem decorrerá da resistência que lhes opuserem, mas cada destruição exterior corresponderá a uma conquista interior. A existência é o mundo do existente e ao mesmo tempo a rota da sua projeção ao alvo que ele terá fatalmente de atingir: o Amor. Por isso ele se empenhará na luta da conquista existencial em treinamento constante, não para combater os outros seres e conquistar as suas posses, mas para conquistar a si mesmo e descobrir em si, no seu próprio interior, as jazidas auríferas das quais extrairá o tesouro de suas potencialidades convertidas na atualização de si mesmo. Por dizem os filósofos existenciais que a existência é subjetividade pura. O mundo existencial não é o mundo material em que o ser realiza a sua façanha grega. Esse mundo é apenas o palco eventual da sua batalha íntima, que aquele point d’optique romântico da expressão de Victor Hugo, ali, por trás das máscaras e em meio das cortinas em que ele representa o seu papel, centralizando e aparatos convencionais, toda a riqueza e diversidade das dores e inquietações dos homens. A conquista da vida não pertence a ele, mas àquele poder que, segundo Hegel, se desdobra na História e para Bérgson é o elã vital que se infiltra na matéria e a domina, gerando as espécies vivas e plasmando as suas formas, os seus instrumentos de ação exterior. O home é o ser de si mesmo, a alma, a personalidade, o eu oculto que só se revela no processo de relação. Mas arrasta consigo o ser do corpo, de que trata Kardec, esse estranho Sancho, escudeiro, escudeiro do Quixote nas lutas contra os moinhos de vento. Mas Sancho não é o não-ser ou a sombra do ser, como querem alguns pensadores, pois tem o seu próprio ser e exerce a função vigilante e crítica do cavaleiro audaz. Ambos avançam, como Davi, ao encontro dos gigantes de um só olho, não pelos gigantes mas por Dulcinéia. Abater os gigantes, que são deformações da realidade, é função do cavaleiro que o pajem não consegue compreender. Rocinante obedece Quixote como o ser do corpo obedece o ser espiritual , mas Sancho é o crítico da razão comum, do bom senso burguês que não pode entender as ações heróicas do Cavaleiro por sua Dama. A visão esquizofrênica do Quixote abrange a supra-realidade dos símbolos dos mitos, mas a visão normal de Sancho, condicionada pelo nível prático da vida no burgo, não alcança além das aparências materiais. Por isso, o ser verdadeiro, aquele que é em si por si, limita-se a utilizar Sancho como utiliza rocinante em suas investidas contra as deformações do homem, a começar de si mesmo, para que o mundo de Dulcinéia se torne adequado a sua beleza e a finura de seu espírito. A natureza dramática do homem, que Unamuno acentuou, decorre dessas contradições internas da sua posição existencial. Descartes já havia observado a necessidade de prevenir-nos contra a confusão habitual da alma com o corpo. Dessa confusão resulta o abastardamento do amor, reduzido a simples exigência biológica e em conseqüência e logo mais atirado entre os subprodutos sensoriais. O amor assim amesquinhado e aviltado vinga-se do homem nivelando-o com os animais e rebaixando-o a eles, que tem pelo menos a desculpa da inconsciência.
      Richet, o fisiologista, depois de suas numerosas e bem sucedidas pesquisas metapsíquicas, chegou à conclusão de que a finalidade da vida humana se reduz a reprodução e portanto à manutenção da espécie. Uma conclusão tipicamente fisiológica, apegada à visão exclusiva das funções animais. Mas, já no fim de sua existência, reformulou o seu injusto veredicto, admitindo, como escreveu a Bozzano na Itália e a Cairbar Schutel no Brasil, que fenômenos metapsíquicos provam a natureza espiritual do homem e que mors janua vitae, ou seja: a morte é a porta da vida. A famosa proposição posterior de Hideggard, de que o homem se completa na morte, referendou a afirmação de Richet. O homem é o existente, o ser enquanto projetado na existência. Seu trajeto existencial vai da concepção no ventre materno até o momento final da morte. Admitir a inocuidade desse trajeto, como simples círculo vicioso de gerações incessantemente destinadas ao aniquilamento é reduzir o ser a nadificação sartreana. Mas o nada, como Kant demonstrou, não passa de um conceito vazio, uma palavra que podemos considerar como simples emissão de sons sem sentido. Sua única justificativa está na sua natureza relativa rés, da Coisa em si e do Todo, do conjunto da realidade universal que é plenitude. A natureza estrutural do Universo, hoje definitivamente provada pelas Ciências, dá mais razão a Talles de Mileto, para quem o mundo é pleno de deuses, do que a todos os pregoeiros do nada. Todos os sofismas levantados contra a visão teológica da realidade caíram no absurdo ante as conquistas científicas deste meio século. O Universo é uma estrutura de forças que sustenta e desenvolve no jogo incessante dos poderes em equilíbrio perpétuo. As concepções escatológicas esbarram na impossibilidade total, absoluta, de sua comprovação. Os deuses de Talles podem ser substituídos pelas leis naturais, pois a mitologia de seu tempo nada mais era que a visão antropomórfica da realidade. Mesmo assim, os pensadores mais penetrantes e coerentes não podem dispensar a presença de uma inteligência atuante na ordenação e manutenção da realidade. Para os homens da era mitológica, essa inteligência era múltipla e gerou o politeísmo. Para os homens da era da razão a fonte inteligente dessa unidade absoluta; da natureza monástica da realidade universal, só pode ser uma, concentrando seus poderes múltiplos na figura de uma consciência cósmica, que é o Tao dos Antigos chineses, o Zeus grego cercado de auxiliares anteomórficos mas soberano em suas decisões, o Marduc persa que dividia e organizava o caos na estruturação de suas leis ou o Deus Único do Judaísmo e do Cristianismo. O Ateísmo é hoje uma posição falsa do pensamento que só se justifica pela rebelião necessária e justa do passado contra a concepção antropomórfica de Deus pelas religiões da violência. Mas essa justificativa se aplica ao passado e não ás condições culturais da atualidade.
     Se há complexa organização cósmica, como lhe negar a condição afetiva que gera o Amor com uma finalidade superior e o condiciona aos instrumentos da reprodução genésica para que os seres não se percam nos delírios da sensualidade, mas valorizem a si mesmos como necessários e significativos na ordem estrutural do Universo?
     Se o pensamento filosófico atual, a partir das pesquisas teológicas de Kierkegaard, desenvolvendo-se na cogitação ontológica de Heidegger e tropeçando nas contradições de Sartre, para depois se firmar no transcendentalismo de Jaspers, confirma-se no avanço das Ciências e coloca-se numa posição irremovível ante a realidade do ser, é evidente que o problema do amor se desloca do romantismo para o campo do racionalismo. É através da razão que podemos captar a natureza real do sentimento e descobrir a sua significação profunda, os eu verdadeiro sentido nas relações existenciais.
      Simone de Beauvoir confessa que ao ler Sartre teve de arrastar-se por longos subterrâneos escuros e asfixiantes até encontrar a alvorada de uma conclusão libertadora. É difícil pensarmos numa alvorada ante uma conclusão nadificadora. Mas o nada sartreano se desfaz ante a sua posição humanista, o seu amor pela Humanidade. O filósofo no Nada se nega a si mesmo e tripudia sobre a sua doutrina negativa ao encontrar pelo menos uma suposição de vitória do homem sobre a sociedade, da liberdade sobre a tirania. Este é um exemplo da história do pensamento atual que demonstra a importância do amor nos descaminhos da existência. Amor e liberdade constituem a bandeira de Sartre e são a única senha que lhe dá passagem à posteridade. Seu mergulho na essência do ser levou-o à angústia da frustração total e absoluta. Mas os eu amor pelos homens o salva, levando-o à conclusão que ele não buscou, mas que a própria existência lhe ofereceu num gesto generoso — a de que toda frustração do pensamento se converte em compensação quando mantemos acesa no coração a lâmpada do amor.
     Fala-se muito no amor em termos convencionais. A expressão italiana fazer amor propagou-se no mundo e contaminou as novas gerações. É uma expressão de baixeza repugnante, porque reduz o sentido do amor ao ato sexual e ao comércio aviltante do ser como no mercado das sensações carnais. Em recente pesquisa no Rio a maioria dos jovens universitários declarou não ver nenhuma distinção entre amor e sexo. Chegamos ao máximo no aviltamento da criatura humana e essa situação vexatória só pode ser combatida com recursos culturais que afugentem as trevas da ignorância dos nossos meios universitários. Trata-se de um problema puramente cultural.

José Herculano Pires